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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um Pouco Sobre Nossas Origens



O homem sempre trouxe consigo a "angústia das origens". Esse tipo de sentimento reflete-se nas clássicas perguntas: "de onde vim? Para onde vou? Quem sou?"

 Estudos arqueológicos demonstraram que desde tempos bastante remotos, o homem já se preocupava em atribuir forças superiores aos fenômenos que não podia explicar. Essa "angústia" inerente ao homem é o resultado do reconhecimento de suas limitações diante das forças naturais (o vento, o mar, o sol, etc.) conjugado com o aparecimento da consciência, que desenvolveu questionamentos, tais como "existe vida após a morte?" ou "qual a finalidade da vida?"

A tais questões o homem nunca forneceu respostas satisfatórias, objetivamente. Mas, para aliviar a consciência, o homem passou a utilizar-se de um poderoso instrumento capaz de dirimir quaisquer dúvidas: a fé! Pela fé, o homem poderia responder a todas as questões e o desenvolvimento das religiões e do ocultismo tem um laço estreito com essas inquietantes indagações. Os primeiros homens dividiam-se em dois grupos: o grupo dos agrícolas e o grupo dos nômades.

Aos agrícolas cabia cultuar a terra e aprender a receber os frutos da mesma. As tribos agrícolas eram constituídas de homens que se fixavam num local e atribuíam à terra que os alimentava, uma série de poderes divinos. Como não compreendiam os mecanismos do plantio, do crescimento e da frutificação, tal qual hoje os conhecemos, atribuíam poderes divinos à Grande Mãe, a Terra, pela fartura. Desses povos advieram todos os mitos femininos que nos foram trazidos como herança desde tempos imemoriais (ex., Ísis, a deusa egípcia da fertilidade, também Inana-Ishtar dos povos mesopotâmicos).

Os nômades não tinham lugares fixos e viviam muito mais da caça e daquilo que podiam saquear dos agrícolas. Não tinham a mesma dedicação à terra que os agrícolas e seus cultos eram bem diferentes. Admiravam as estrelas e acreditavam que os verdadeiros deuses povoavam os céus.

Dos povos nômades vieram os deuses guerreiros e conquistadores. A idéia deu um deus castigador simbolizado pelo trovão. Das observações do firmamento surgiram várias crenças, deuses e até o templo, espaço sagrado onde fiéis se reúnem para seus rituais.
O termo "TEMPLUM" adveio de um quadrilátero imaginário que os antigos sacerdotes traçavam no céu, tomando como referência certas estrelas do firmamento. O que se passava dentro desse quadrilátero era motivo de análise e previsão: nuvens, voo dos pássaros, etc. Com o tempo, projetou-se esse espaço no chão e aí se faziam as previsões. Paredes foram edificadas no perímetro do quadrilátero e acima delas, o teto.

O termo "FANUM" representa aquilo que está dentro do templo, sagrado. "PROFANUN", consequentemente, representa o que está fora, ou seja, o não sagrado.

O próprio termo SAGRADO vem do latim SACER, que significa lugar marcado, delimitado. Com o passar do tempo, as religiões foram mudando e, com essas mudanças, houve alterações dos dogmas e dos objetos de adoração.

No início, o sol, as estrelas, o vento, a tempestade e outros fenômenos naturais poderiam ser considerados divindades, mas a evolução do conhecimento se encarregou de mudar muitas crenças. As primeiras manifestações religiosas estavam ligadas ao primitivo ANIMISMO. Nessa prática, os antigos acreditavam que, atrás de forças - hoje conhecidas e consideradas naturais - haviam deuses ocultos.

Os animistas cultuavam como deuses o céu, a lua, o sol, os animais, etc. O Animismo evoluiu para o TOTEMISMO, que caracteriza-se:

a) Pela estreita ligação de um determinado grupo humano (CLÃ) a uma espécie animal ou vegetal ou, ainda, a uma classe de objetos;

b) Pela edificação de um monumento (TOTEM), representante do grupo humano;

c) Pelo nome que se atribuía aos membros, derivado da espécie ou objeto que o CLÃ representava (Exemplos: os ursos, os castores, os corvos, etc.);

 d) Pelos rituais e procedimentos sociais que exprimiam suas crenças. Além de animais, vegetais ou objetos diversos ( a madeira, a água, etc.), os totemistas podiam divinizar também um antepassado querido, um bem-feitor ou um herói imaginário ou real). É um texto muito curto para um tema tão profundo, mas é só para início de conversa.

Eliphaz Levy

Abrçs!

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